terça-feira, 24 de setembro de 2013

IDIOMASTER Idiomas: O homem perfeito

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Nossa arquitetura de cada dia





Durante o período colonial, a arquitetura residencial urbana estava baseada em um tipo de lote com características bastante definidas.
Aproveitando antigas tradições portuguesas, com residências construídas sobre o alinhamento das vias públicas e sobre os limites laterais dos terrenos.
Não havia meio-termo; as casas eram urbanas ou rurais. Não se concebiam casas urbanas recuadas e com jardim. Os jardins são complementos relativamente recentes, introduzidos nas residências brasileiras somente no século XIX.
Mesmo os palácios dos governadores, na Bahia, Rio de Janeiro e Belém, eram construídos no alinhamento das vias públicas.
Este esquema envolvia a própria idéia que se fazia de via pública. Numa época em que as ruas ainda não tinham calçamento, nem havia passeios – recursos mais recentes de definição e aperfeiçoamento do tráfego – não seria possível pensar em ruas sem prédios (ruas sem edificações definidas por cercas eram as estradas). As ruas eram o traço de união entre conjuntos de prédios e por eles era definida espacialmente. Nesta época eram ainda desconhecidos os equipamentos de precisão de topografia e os traçados das ruas eram feitos por meio de cordas e estacas. Não poderiam ser mantidos por muito tempo se não fossem feitas edificações.